A ideia de escrever As Faces de Maya começou há mais ou menos 6 anos, com a finalidade de ser um romance que contasse histórias divertidas para a minha filha Sophia. Mas logo a história tomou contornos diferentes e eu procurei construir uma narrativa que envolvesse diversas sub-tramas, visando sempre a busca por novos conhecimentos nos diferentes campos das ciências humanas e exatas. Por várias vezes, pensei em desistir, outras tantas procrastinei; achei-me impotente para levar a cabo uma empreitada que exigiu imenso de mim, exaurindo toda a minha capacidade intelectual e que, para mim, parecia descomunal. Mas havia sempre uma voz interior que me dizia para não desistir, algo que me lançava sempre novas pistas para a obra. Foi um prazer tormentoso, uma catarse na minha vida, em todos os sentidos. As Faces de Maya descreve as experiências e os conflitos pessoais vividos pelas duas personagens principais e a busca pelo entendimento como via de evolução pessoal, física e espiritual. Também para mim, As Faces de Maya representou muito mais do que meramente escrever um livro; foi uma redescoberta de mim mesmo, do significado da vida e do reencontro com o passado. Por mais obras que publique (e tenho praticamente duas outras prontas...), nenhuma será tão marcante quanto As Faces de Maya que só conheceu deveras o impulso para a terminar com a pandemia; foi a nefasta paralisação/redução dos meus trabalhos durante a pandemia que me deu a oportunidade para conclui-la, antecipando-se às outras duas praticamente prontas.
terça-feira, 29 de março de 2022
terça-feira, 15 de março de 2022
Poema - Alma Minha que Partiste
Alma
minha que partiste
Na
ilusão desenfreada
E
que em mim resiste
Como
uma visão apaixonada
Dos
mais loucos desvarios
De
lídimos sentimentos,
Tao
lúgubres quanto fugidios,
Retratos
de momentos.
No
meu peito, ainda inflama
A
intrépida rebeldia
Que
se ergue, violenta chama,
De
uma raiva, pura e sadia,
Que
na alma se derrama
E
se perpetua na poesia.
MARIANO
MENDONÇA LOPES
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