quinta-feira, 25 de abril de 2024

Poesia: Impressões do Mar - divulgação

 Impressões do Mar

Gênero: Poesia

Poesia e prosa poética


O que pode unir três locais tão díspares como Recife, Lisboa e Luanda, triângulo insinuante que interliga três continentes, três realidades tão distintas entre si? Que impressões se estabelecem no íntimo e na visão de quem as viveu de forma tão intensa?

 

Em Impressões do Mar, o autor fala-nos da sua visão do mar, descrevendo em Mar de Fora as suas experiências objetivas, como sua vida à beira-mar, em mergulhos e passeios de cruzeiros, ao mesmo tempo em que faz uma viagem introspectiva em Mar de Dentro, narrando as suas impressões, anseios e perspectivas moldadas pela presença do mar na sua vida.

 

                         

                                                                

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Dedico este livro à minha mulher Karina, a eterna companheira da minha vida e inspiradora dos meus pensamentos, porque a cumplicidade dos sentimentos é o fermento do amor.

Romance: As Faces de Maya - divulgação

 AS FACES DE MAYA

Gênero: Romance

Tema: Romance/Esotérico/História/Religião/Filosofia

 

SINOPSE

As Faces de Maya é uma obra de ficção, baseada em fatos históricos e geográficos majoritariamente reais, cujos capítulos se estruturam de acordo com a Árvore da Vida cabalística, abordando temas relacionados com a História, a Filosofia e a Religião. Maya é um conceito hinduísta que nos fala sobre a ilusão das coisas e de como podemos ter a percepção plena da realidade de acordo com o nosso entendimento e a nossa sensibilidade; em As Faces de Maya, as diversas experiências místicas vividas pelas personagens mostram que tudo na vida é uma ilusão, mas também uma digressão no plano espiritual e metafísico que leva a um autoconhecimento profundo de si mesmo e à percepção de que tudo se interliga no passado e no presente em permanente evolução espiritual.

 


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domingo, 21 de abril de 2024

Romance - As Faces de Maya

 AURA MÍSTICA

Questione sempre os seus conceitos, relativize as suas ideias. O mundo não é imutável nem está morto, não obedece a meras ideias mecânicas nem se restringe a propósitos deterministas. Tudo está interligado: eu, o planeta, o sistema solar, a galáxia, as constelações e o espaço profundo, a matéria cinzenta, o espaço-tempo...

Passado e futuro intercambiam auras de sentimentos no nosso corpo e na nossa mente, da mesma forma que despertam na alma novas formas de conhecimento, constantemente aprimoradas em função das experiências que vamos tendo, num perpétuo crescimento espiritual que se revigora nos ciclos da Samsara onde, através do conhecimento nos vamos livrando da dor, nos vamos libertando de tudo aquilo que nos prende à materialidade deste plano dimensional. A morte é apenas uma passagem para outros planos dimensionais onde disporemos da oportunidade de aprendermos a ser mais puros, a existirmos em mais plenitude com as leis cósmicas, elevando a nossa alma.


Ainda que mera embalagem corpórea e materializada nesta dimensão, o corpo é o veículo que permite que a nossa mente se comunique com a alma, e vice-versa, para que este intercâmbio de conhecimentos e de sensações seja profícuo, seja intenso. Neste plano dimensional, o corpo é a nossa casa, o lar da alma; a nós nos compete deixá-lo arrumado e organizado, limpo e arejado como fazemos com a nossa casa, o nosso lar. Não sabemos que materialização corpórea, caso haja, existe em outros planos dimensionais. A alma faz uso de todas as formas de expressão corporal; por isso, para a aquisição dos conhecimentos que nos trarão a devida elevação espiritual, importa o exercício consciente e elevado de todos os sentidos, incluindo os sentidos ocultos e que só a mente nos permite atingir. O exercício de todos os sentidos em todas as expressões da vida é importante, é fundamental para se adquirir essa elevação espiritual, que não é só matéria, é também expressão sensorial para adquirirmos as experiências na vida que, positivas ou negativas, nos aportarão os devidos conhecimentos.

 

Não existem boas nem más experiências; existem experiências. Experiências que nos aportam conhecimentos que serão benéficos para a nossa elevação, ao passo que existem outros que não nos agregam a devida compreensão para as coisas do Universo. Como em nossas casas, vamos atualizando conhecimentos, trocando uns por outros mais avançados. Mas todas as experiências nos trazem conhecimentos que devemos compreender e assimilar, partindo do princípio que em tudo o que fazemos há uma verdade cósmica. Tudo o que fazemos, dizemos ou pensamos replica no Universo que nos retribui com maior intensidade. Todos os pensamentos que orbitarem em torno da elevação da nossa alma são pensamentos positivos; todos os pensamos que inculcarmos de forma perniciosa e danosa à nossa alma, são pensamentos negativos que devem ser substituídos por pensamentos positivos. Pensamentos não se apagam; simplesmente são substituídos por outros, como os móveis e objetos de decoração da nossa casa.

 

Não devemos nos negar a qualquer tipo de experiência nem enjeitar qualquer tipo de obtenção de conhecimentos, pois que isto, de alguma forma, nos eleva perpetuamente no plano da purificação espiritual. Além disso, a pureza espiritual passa invariavelmente pela limpeza material, já que o corpo enquanto lar da alma impõe também um comportamento material, portanto, precisamos adquirir hábitos que nos tragam a paz interior, a sensação de realização e o desejo de querermos saber mais. Isso é o estado de felicidade que, quando reverbera para o Universo, nos traz fluxos intensos e energéticos que revigoram o corpo e se transmitem à alma, elevando a nossa condição. A mente é o nosso portal de comunicação entre o corpo, o Universo e a alma; através da glândula pineal, se transmitem as experiências físicas e corpóreas à mente que, por sua vez, as replica ao Universo e à alma, num exercício etéreo da eternidade que nos vincula sempre ao Universo, o nosso pó cósmico de onde viemos e para onde voltaremos, porque também o nosso corpo é feito de matéria cósmica de antigas estrelas e planetas que nasceram, cresceram e morreram e cujas cinzas cósmicas se espalharam pelo Universo até chegarem a nós.

 

Só através da mente teremos a condição de interpretar os sentidos, as experiências e os conhecimentos então adquiridos. Assim, o que devemos é sempre ter em vista que as experiências que tivemos na existência ou que ainda viermos a ter são sempre movimentos energéticos de fluxo etéreo que o Universo nos manda, na justa e exata medida e proporção daquilo que os nossos sentimentos externarem nesse exato momento. A mudança que propomos na nossa existência começa invariavelmente por uma consciência interior de que somos mais do que efetivamente somos levados a crer que somos e de que devemos atualizar os nossos sentimentos para buscarmos obter essa mudança que só é alcançada através das experiências sensoriais, através das diferentes formas de percepção que temos ao longo da vida. Tudo é conhecimento ou forma de se atingir o conhecimento; o prazer físico é uma forma de conhecimento, porquanto nos permite, através das sensações, adquirir novos conceitos, novas ideias. O prazer adquirido através das sensações é uma importante via de acesso ao conhecimento e, por sua vez, à elevação espiritual que queremos para a nossa alma, o nosso verdadeiro Eu.

 

Algumas pessoas logram obter essa elevação em uma única existência, no mesmo plano dimensional; outras precisam de várias existências ou planos dimensionais para alcançarem o ciclo completo, a roda de Samsara, e se libertarem da dor, condição inevitável para elevar a alma ao nível do Nirvana. O que é importante é sempre lutarmos, jamais desistirmos, para que as experiências que tivermos ao longo da vida ajam sempre em prol da nossa aura mística com a qual nos comunicamos com o Universo.

 

A dor não é sempre física, também pode ser espiritual. Sempre que recusamos aprender, sempre que recusamos adquirir um conhecimento, forma-se um bloqueio espiritual que é uma forma de dor que vai nos acompanhar nesta e em outras existências. E toda a vez que exercemos uma postura negativa em relação a alguma forma de conhecimento, por mais ténue ou dúbia que seja, replicamos ao Universo essa forma de clausura interior e espiritual, o qual por sua vez reverbera sobre o plano do tempo-espaço, exercendo uma pressão sobre o mesmo de forma física. É então quando as coisas negativas acontecem com o nosso corpo, com o nosso ambiente, com as pessoas ao nosso redor.

 

MARIANO MENDONÇA LOPES [Excerto do meu romance, As Faces de Maya, publicado em 2022]

 

Poema - Dispo-me no tempo deserto

  

Dispo-me no tempo deserto

Com a roupa da minha vida.

Eu sou uma alma despida

Que caminha com passo incerto.

 

Caminho sem destino mas com vontade

Rumo a um futuro que desconheço.

Há um crepúsculo onde amanheço

Impressões de viver em liberdade.

 

Dizem-me as aves à minha volta

Que ainda dá tempo de partir,

Que a minha vida ainda está solta.

 

Sei lá, sinto que não dá mais,

Sinto que a minha vida se deixou consumir

Por um acúmulo de pensamentos sentimentais.

 

MARIANO MENDONÇA LOPES

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Poema - Alma Minha


 Alma Minha

 

Tu és o silêncio do meu olhar,

Um olhar tão profundo

Que desconhece as palavras.

 

Tu és eu existir acordado

Num sono profundo de conhecimento.

Quando eu te olho, eu me vejo

Refletindo em mim essa alma

Que brota da consciência.

 

Sonho acordado a última alvorada

Em que serei uma nova vida.

Minha alma, minha alma,

Para onde vamos?...

 

Para onde partiremos depois,

Depois que eu devolver o corpo

À Terra que o viu nascer?...

 

Viajaremos juntos nessa jornada

De volta às estrelas

De onde viemos, um dia...

 

Partiremos no último trem da vida

Até que o Universo nos contemple.

 

MARIANO MENDONÇA LOPES