Alma Minha
Tu és o silêncio do meu olhar,
Um olhar tão profundo
Que desconhece as palavras.
Tu és eu existir acordado
Num sono profundo de conhecimento.
Quando eu te olho, eu me vejo
Refletindo em mim essa alma
Que brota da consciência.
Sonho acordado a última alvorada
Em que serei uma nova vida.
Minha alma, minha alma,
Para onde vamos?...
Para onde partiremos depois,
Depois que eu devolver o corpo
À Terra que o viu nascer?...
Viajaremos juntos nessa jornada
De volta às estrelas
De onde viemos, um dia...
Partiremos no último trem da vida
Até que o Universo nos contemple.
MARIANO MENDONÇA LOPES
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