Quando eu morrer, não chores por mim;
Lembra-te de quem eu era,
Lembra-te que éramos a Primavera
Neste nosso jardim.
Quando eu morrer,
Lembra-te, enfim,
Dos nossos sonhos de prazer,
Em que éramos apenas, assim,
Um desejo puro de viver.
Quando eu morrer, por fim,
Não chores por quem eu era.
Lembra-te que será sempre Primavera
Naquele nosso jardim.
Quando eu morrer, um dia,
Lembra-te que fomos sempre poesia.
MARIANO MENDONÇA LOPES
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