Já morri muitas vezes,
Quando as frustrações
Atearam angústias e receios
Pelas bermas da vida
Onde pousou o meu destino.
Já morri muitas vezes
Quando a dor de existir
Incendiou secretas aspirações
De uma vida emergindo
Do anônimo abandono.
Já morri demasiadas vezes
Que o carpir da alma
É já um eco retumbante
Nas bermas da vida
Por onde os meus sonhos ficaram.
MARIANO MENDONÇA LOPES
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