Desencarne
Nas margens do meu tempo,
As ilusões vagam,
Libertas de qualquer obrigação,
Sem estarem sujeitas a
qualquer contratempo
Que porventura tragam
A essa sua condição.
Há dimensões que não se
alcançam
Senão pelo sonho ou pelo desencarne;
Há noites que não viram
dia.
Sonhos são almas que se
amansam
No travo violento da
tempestade
Que o viver traz e agonia.
Nas margens da minha
existência,
Há sonhos que divagam
As marcas do meu ser;
Vivo com a absoluta
consciência
De que as experiências
marcam
O que em outra vida eu vou
ser.
MARIANO MENDONÇA LOPES
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