Escrever abre janelas no horizonte das
ideias; é um exercício de contemplação, a invenção do tempo que se desdobra nas
páginas e nas linhas, nas emoções e nos fatos que avançam com o tempo, mas
parecem mergulhar em inusitadas dimensões, em impressões oceânicas de vida,
partilhando as aventuras do conhecimento humano com as mentes inexploradas e
ávidas de novos sentidos ao sentido que escrever transmite, como uma luz que se
abre no escuro e revela campos abertos de sensações, de rumos desconhecidos, de
uma sabedoria que era só um sonho, mas que se constrói na realidade. Escrever
tem o sabor de um beijo que a memória nunca vai apagar, de uma experiência que
nunca se vai desligar, de um sentimento que se perpetua nos outros.
MARIANO MENDONÇA LOPES [Excerto de Impressões do Mar, 2014]
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