domingo, 13 de novembro de 2022

Poema - Desígnios dos Annunákis

Desígnios dos Annunákis

 

Um lado de mim desperta

Em uma longa vigília,

Na audácia da consciência.

 

Uma penumbra da minha alma liberta

Inventa um novo dia,

Em discernimento e sapiência.

 

Horizontes abrem-se num portal

De evidente clarividência

Em busca do conhecimento.

 

A luz é a minha pedra transcendental

Numa forma sublime de eminência

E tudo se revela nesse momento.

 

Um lado de mim se arrebata

Nos alvores de uma nova era

Com civilizações que vêm de fora.

 

Um novo mundo ora se exalta,

Ao fim de toda esta espera,

E o futuro começa então, agora.

 

MARIANO MENDONÇA LOPES

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

LINK PARA O MEU ROMANCE "AS FACES DE MAYA" NA AMAZON - eBook

 Oi! Você devia ler este eBook. O que você acha?


"As Faces de Maya: O Despertar da Consciência" by Mariano Lopes.

Start reading it for free: https://amz.onl/8VX8T83



domingo, 9 de outubro de 2022

Poema - Refulge o silêncio

 

Refulge o silêncio

Na tempestade das minhas ideias.

 

As palavras são inaudíveis,

Como que açoitadas pelo vento.

 

O afago, se o há,

Vem da aridez da vida,

Dos bancos vazios na praça,

Dos momentos esquecidos num asilo.

 

O refúgio da alma

Perdeu-se num desatino,

Num desassossego atroz,

Arrebatado pela solidão.

Pela dor de ver partir

Quem um dia foi porto seguro

E entardece agora para sempre.

 

Hoje, eu fico à janela

De uma casa sem paredes,

Abandonado...

 

MARIANO MENDONÇA LOPES


Poema - A dor dessa solidão

 

A dor dessa solidão

É daquilo que trago na mão,

E que não tem preço;

 

Sentir que a via é expiação

Porque tudo não passa de ilusão,

E nenhuma alegria eu mereço.

 

O que eu vivi na vida

Foi uma sempiterna despedida,

Sempre um eterno recomeço.

 

Algo a que não dei a atenção devida,

Uma solitude denegrida

Em cujo seio eu adormeço.

 

A dor desta minha solidão

É perpetuada por esta desolação

Que parece ser o meu endereço.

 

Para onde quer que vá, a desilusão

De não achar nunca a solução

Para a companhia de que careço.

 

MARIANO MEDONÇA LOPES



quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Poema - Pai

 Pai


Vejo-me em terras perdidas

Onde o olhar não alcançou visões.

No cais, inúmeras despedidas

De almas apartadas de corações.

 

Hoje, uma parte de mim se foi

Como talvez nunca tenha sentido,

Às vezes duro, às vezes herói,

Mas sempre farol quando eu andava perdido.

 

Sonhei esta noite sonhos violentos

De uma inexorável partida

Para saudar em seus últimos momentos.

 

Sem que o perceba, foi-se uma vida

Que estava em mim de sentimentos

A que eu nunca soube dar guarida.

 

27.09.2022

MARIANO MENDONÇA LOPES

domingo, 4 de setembro de 2022

Poema - Hórus

 Hórus

 

Quando o meu Sol chegar,

Um novo reino vai arvorar.

 

Quando o meu Sol chegar,

Uma grande pedra ele vai lançar

E toda a terra será mar.

 

Depois que o mar secar

Uma nova Terra irá começar;

Quando o meu Sol chegar,

Um novo mundo começará.

Iluminado pela força de Rá

Para ensinar a Humanidade.

 

E tudo viverá em liberdade,

Renascido depois desse Evento

Que a velha Humanidade deixará.

No novo Tempo, o meu Sol reinará,

Sem deixar de brilhar um só momento,

Sem se fazer anunciar.

 

Quando o meu Sol chegar,

Nada será como antes,

Quando o Sol chegar, em instantes.

 

MARIANO MENDONÇA LOPES

sábado, 3 de setembro de 2022

Prosa - Impressões do Mar

 Vivi sempre a navegar; a minha vida é um cais de muitas partidas e poucas chegadas. Relembro deliciosamente saudosista as nostálgicas romarias diurnas e noturnas pelas marinas de Lisboa, inspirado nas velas cuidadosamente arrumadas, nos óvens e cabos batendo contra mastros, retrancas e vergas, sons inspiradores e cativantes sob a batuta do vento para uma alma que, como eu, desejava conhecer o mundo, soltar amarras e conquistar os mares, respirar esse mesmo vento marinho que tanta inspiração deu ao longo da vida a um pobre mortal como eu.


E foi a cirandar pelas marinas, cobiçando as silhuetas maravilhosas dos iates e veleiros, quais curvas sensualmente femininas, que eu imaginava o meu futuro, em que sonhava dias e noites cruzar águas cristalinas e quentes, cercado por corais, sob coqueiros languidamente debruçados sobre a água num mar que de tão azul-turquesa, acabava por cegar a minha lucidez daquele momento. E foi em lentos e persistentes passeios pelas marinas e pelas margens plácidas do Tejo que nasceram os planos, que se concretizaram as vontades e os sonhos que brotaram certa vez no hipnotizante azul de Sagres, o promontório onde o mundo acaba e os sonhos começam. No mesmo lugar onde o Infante havia sonhado novos mundos, eu imaginava-me singrando por essas rotas, transportado pela natureza absoluta que o mar eleva à condição humana.

Muitos anos depois, à beira-mar de Recife e Tamandaré, eu haveria de lembrar aqueles momentos únicos, aquelas ideias quiméricas que na altura pululavam de alegria, movidas quiçá por um desejo latente de ser mais alguém, um alguém que nunca conseguiria ser, preso a uma realidade que não me oferecia estímulos, que me deixava sem grandes expectativas. A minha vida sempre se escreveu direita por linhas tortas e se, outros caminhos trilhei, sem saber aonde me levavam, inconscientemente me deixaria levar, certo do bom porto, embora ignorante sobre que futuro se traçava no meu horizonte.

MARIANO MENDONÇA LOPES [Excerto do livro Impressões do Mar, publicado em 2014]

domingo, 28 de agosto de 2022

Prosa - As Faces de Maya

Os frouxos procuram a justiça; os fortes procuram a verdade. Os frouxos se erguem nas certezas; os fortes se amparam nas dúvidas. Uns e outros jamais terão o conhecimento pleno das coisas porque não é dado ao nosso juízo tomar o pleno conhecimento das coisas; o conhecimento que temos das coisas é sempre um algo emprestado num viés sempre parcial, porque não há como vislumbrar tudo em tempo oportuno. Esse é o Véu de Maya que nos enche de ilusão. Por isso, viajar nos traz o conforto da alma pela visão e o conhecimento das coisas belas, das coisas que nem são tão belas, mas são necessárias. E também há as coisas que, não sendo tão necessárias, não deixam de ser importantes, dada a sua faculdade de nos fazerem pensar e de nos fazerem sentir, porque as sensações também têm a sua atividade cognitiva que o cérebro compila. E para as coisas belas, necessárias ou importantes há sempre a estética que nos faz maravilhar pelo seu conjunto e por cada detalhe que o compõe. Na harmonia das coisas, na harmonia do mundo e na harmonia do universo, regem-se todas as coisas pelo sentido da estética que lhes dá um propósito e um motivo. Não sendo elas necessárias, são importantes; não sendo importantes, são belas, como expressão da arte. A arte é tudo o que não é expressamente útil, mas que importa ao indivíduo, que lhe traz a sensação de existir, o âmago do pertencimento a esse mundo do qual ele faz parte e no qual se inserem todas as suas sensações, todas as suas vontades, todos os seus conhecimentos. Porque o conhecimento é o que nos faz fortes, o que nos impele a ir mais além, além do que já sabemos e já podemos, além daquilo que nos impingem ou nos empurram, sob a vetusta impressão de justiça. Mas nós não procuramos a justiça; procuramos a verdade, que é aquilo que se adquire quando se viaja, para fora das nossas almas, em busca do outro, na consciência plena do ciclo repetido do Eterno Retorno.

 

 MARIANO MENDONÇA LOPES [Excerto de As Faces de Maya, publicado em 2021]

Prosa - Impressões do Mar

O silêncio da noite devolve-me a nostalgia do sonhar, só a música me impede de voar... Solto a imaginação e percorro o universo; gosto de sonhar, fingir viver uma existência despreocupada, como se nos meus ombros não se depositassem os pesos hediondos de uma vida contrariada. Mas eu gosto mesmo é de escrever, beber e ouvir música, enquanto sonho, enquanto contemplo universos que estão para além das minhas possibilidades, acessíveis apenas à imaginação infinita. Escrevo despreocupadamente porque sei que ser algum jamais os lerá, não fora assim e até na escrita venceria a minha timidez. Mas não, aqui na escrita não; o meu confessionário de ideias, o meu carpir feliz de vivências extraordinárias. Ah, feliz o homem que escreve para seu bel-prazer pois alcança a imensidão do espaço, feliz o homem que sonha, pois dele é o infinito que está escrito nos céus em letras estreladas de magnitudes impensáveis. Impossível descrever aquela sensação que me liberta quando escrevo; como um espasmo caleidoscópico, quando acabo de escrever, sinto-me simultaneamente vazio e pleno. Já descarreguei aquela frémula excitação que me dominava, realizando o desejo, sinto-me realizado, sinto-me plenamente utilizado, aquela sensação feliz do trabalho cumprido quando me deito e tenho a consciência tranquila no aconchego da almofada porque sei que fiz um bem à minha pessoa. Ler transporta igualmente essa maravilhosa sensação do fecundo trabalho mental, porquanto semeia a ideia que há de depois lavrar na prosa ou na poesia. Mas ler não liberta tanto quanto o escrever, não compreende aquela sensação selvática do escrever, aquela experiência catártica que mata todas as indefinições, todos os impulsos eletrizantes que me dominam e inibem, que me violentam. Quando escrevo, é como se morresse e, nas entranhas do meu cadáver, fecundasse o meu próximo eu numa experiência eterna de múltiplas vivências que se vão sucedendo. Como a cobra que se regenera, também eu vou alternadamente combinando essa mutação de perspectivas, de ideias, de conhecimentos e de sentimentos. Esvai-se todo o possessivo constrangimento de ódio, de raiva, da violência contida no trato com as pessoas e em que não posso descarregar nelas todas essas sensações, conquanto amiúde o desejasse; por isso, não há noite mais tranquila do que aquela em que escrevo, acompanhada no espírito pela música, acompanhado no corpo por uma bebida e, na satisfação destas volúpias, ensaiar o desfecho noturno na calma repousante de uma boa leitura. Escrever devolve-me as impressões de sonhar...


MARIANO MENDONÇA LOPES [Excerto de Impressões do Mar, publicado em 2014]

Amazon - https://www.amazon.com/dp/1499359500



segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Poema - Margens dum Mar Menor

O meu imenso oceano

É um rio com margens estreitas

Como as pulsações dum mesmo povo.

 

O meu oceano é um rio lusitano

Em cujas margens se fala português,

Feito de águas passadas, corrente de futuro.

 

O meu oceano é um mar de História,

Navega-se impressões oceânicas de dor,

Mergulha-se maresias de compreensão,

 

Parece que é tudo ondas de sabedoria,

Riachos de acontecimentos já muito vividos

Em profundezas abissais de mútuas desconfianças.

 

O meu oceano é um mar interior,

Inteiramente fechado pela alegria do povo

Que nele circula com o saber e a devoção

 

De transportar História, riquezas, vida,

Transportando contudo a incompreensão

De quem não soube pesar as caravelas,

 

De quem não soube contar os escravos

Ou as largas pepitas de ouro

Ou as madeiras exóticas da floresta

 

Ou ainda a cultura e os monumentos,

Os homens, as mulheres e as crianças

Que são a água e são a vida deste rio.

 

O meu oceano é um rio imenso de vida,

Soberano nas decisões, no presente e no futuro.

Mas continua a ser o mesmo rio

 

Em cujas margens se inventou uma nova era,

Em cujas águas se navegou o destino,

Em cujo sal se chorou o mundo.


MARIANO MENDONÇA LOPES [Excerto do livro Peregrinações]

sábado, 20 de agosto de 2022

Romance - As Faces de Maya

Ando na chuva fria porque já caminhei no sol ardente e me delicio com os alvores do dia porque já sofri com a solidão da noite. Percorro a vida porque já enfrentei a morte e na dor da ausência há o amargo trevo da saudade de um tempo que não volta, de uma pessoa que não mais verei, de uma memória que passou e que agora se aloja no meu coração e vai descendo devagar e insinuosamente até alcançar a alma onde deveras se esconde. A inevitabilidade da morte é que me traz o amor à vida e o que ela me dá. Sou um guardador de inúmeras e infindáveis memórias do mundo e que agora, porém, se recolhem à solidão de um quarto, de um mero aposento de vida de quatro paredes onde ainda viceja a felicidade que é viver, que é existir. Vejo o quarto onde moro e os objetos que nele permanecem, indiferentes à minha vontade. Mas estariam eles aqui se neles eu não pensasse, se deles não cogitasse a sua existência?... Por tudo aquilo que vivi em toda a minha vida, em tudo o que senti, no amor e no ódio, na alegria e na dor, na saúde e na doença, deixei pedaços de mim espalhados por esse mundo, por pessoas que mal conheci e outras que, de tanto bem conhecer, parece que se apagaram das suas próprias vidas e apenas deixaram uma luz em mim, como uma estrela fulgurante piscando no céu a luz derradeira perdida há milhões de anos. “Por tudo aquilo que vivi em toda a minha vida, em tudo o que senti, no amor e no ódio, na alegria e na dor, na saúde e na doença...”, parece até que estou a fazer juras de amor no altar da vida, diante do sacerdote do Tempo ao desposar a minha vida e tudo o que ela me traz, como a noiva arrebatadora por quem todo o homem se apaixona.

Prefiro não ter amigos; tê-los e mantê-los seria um desperdício de energia e uma pura perda de tempo. Ter amigos pressupõe ter a sua posse e propriedade, o que seria escravizá-los e nesse caso não seriam amigos, mas cativos da minha alma, escravos das minhas vontades, alheios a qualquer forma de crítica ou livre arbítrio. Prefiro ter como amigos o mar que banha as minhas ilusões, o vento que espalha as minhas convicções ou o tempo que afaga os meus devaneios lúdicos. O meu pensamento é caótico, tempestuoso e livre, transversal à evolução das coisas, como se buscasse ser a contramão de todos os sentidos. Percorro os meandros que a vida me coloca em labirínticos desafios, em busca de um algo que dê sentido a toda essa expressão catártica que irrompe abruptamente na minha visão, que me violenta sensorialmente para que eu consiga enxergar o que de mim se aparta, para que eu consiga perceber o que em mim se oculta, para que eu consiga, enfim, crescer exponencialmente na minha consciência, e na consciência de todas as coisas. Verifico que há tanto por aprender quanto na vida há por amar todas as coisas porque na expressão do amor se sente deveras a expressão do saber e do conhecer, como se um e outro andassem de mãos juntas em tormentos e sobressaltos para enfim se acharem num qualquer remanso da vida, celebrando a vida e o que ela nos traz na augusta sabedoria do prazer sensorial e, porque não, carnal.

MARIANO MENDONÇA LOPES (excertos do romance As Faces de Maya)


sexta-feira, 8 de abril de 2022

Romance As Faces de Maya na Amazon

O meu romance, As Faces de Maya, já está disponível na Amazon, tanto livro físico quanto e-Book. 

Kindle: 
https://www.amazon.com/dp/B09X6HFFDQ 

Livro físico: 
https://www.amazon.com/dp/B09X49ZVSR 



terça-feira, 29 de março de 2022

Romance - As Faces de Maya - https://loja.uiclap.com/titulo/ua13634/

A ideia de escrever As Faces de Maya começou há mais ou menos 6 anos, com a finalidade de ser um romance que contasse histórias divertidas para a minha filha Sophia. Mas logo a história tomou contornos diferentes e eu procurei construir uma narrativa que envolvesse diversas sub-tramas, visando sempre a busca por novos conhecimentos nos diferentes campos das ciências humanas e exatas. Por várias vezes, pensei em desistir, outras tantas procrastinei; achei-me impotente para levar a cabo uma empreitada que exigiu imenso de mim, exaurindo toda a minha capacidade intelectual e que, para mim, parecia descomunal. Mas havia sempre uma voz interior que me dizia para não desistir, algo que me lançava sempre novas pistas para a obra. Foi um prazer tormentoso, uma catarse na minha vida, em todos os sentidos. As Faces de Maya descreve as experiências e os conflitos pessoais vividos pelas duas personagens principais e a busca pelo entendimento como via de evolução pessoal, física e espiritual. Também para mim, As Faces de Maya representou muito mais do que meramente escrever um livro; foi uma redescoberta de mim mesmo, do significado da vida e do reencontro com o passado. Por mais obras que publique (e tenho praticamente duas outras prontas...), nenhuma será tão marcante quanto As Faces de Maya que só conheceu deveras o impulso para a terminar com a pandemia; foi a nefasta paralisação/redução dos meus trabalhos durante a pandemia que me deu a oportunidade para conclui-la, antecipando-se às outras duas praticamente prontas.

terça-feira, 15 de março de 2022

Poema - Alma Minha que Partiste

 

Alma minha que partiste

Na ilusão desenfreada

E que em mim resiste

Como uma visão apaixonada

 

Dos mais loucos desvarios

De lídimos sentimentos,

Tao lúgubres quanto fugidios,

Retratos de momentos.

 

No meu peito, ainda inflama

A intrépida rebeldia

Que se ergue, violenta chama,

 

De uma raiva, pura e sadia,

Que na alma se derrama

E se perpetua na poesia.

 

MARIANO MENDONÇA LOPES

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

As Faces de Maya - Romance à venda

 SINOPSE

As Faces de Maya é uma obra de ficção, baseada em fatos históricos e geográficos majoritariamente reais, cujos capítulos se estruturam de acordo com a Árvore da Vida cabalística, abordando temas relacionados com a História, a Filosofia e a Religião. A narrativa desenrola-se em torno de duas personagens principais, uma no passado e outra no presente, vivenciando experiências místicas e gnósticas, entre outros, em sete locais conhecidos como chacras planetários. Bryan é um bem-sucedido profissional do mercado editorial em Nova Iorque que recebe uma ligação proveniente de um parente seu em Portugal, dando-lhe a conhecer que seu tio Ernesto havia deixado de herança ao seu pai Constantino uma loja de antiguidades. Bryan viaja então a Lisboa para formalizar a cessão da herança; enquanto isso, recebe a notícia um projeto literário que o levará a viajar por alguns países para uma pesquisa editorial a pedido de um cliente. Ao mergulhar nos livros e materiais deixados pelo seu tio Ernesto, percebe um imenso conteúdo histórico de manuscritos antigos com textos relacionados à Gnose e a diversas religiões e se decide a conhecer alguns dos locais narrados pelo seu tio, um engenheiro civil que viajou a trabalho por várias regiões do planeta, tendo colhido impressões e experiências em diversos campos do conhecimento. Essas viagens constituem para Bryan, como o foram para o seu tio Ernesto, uma digressão no plano espiritual que o levará a um autoconhecimento profundo de si e à percepção de que tudo se interliga no passado e no presente em permanente evolução espiritual.

As Faces de Maya ⋆ Loja Uiclap

https://loja.uiclap.com/titulo/ua13634/