O amor é ardente e desigual,
Viceja como dúvida flamejante
Que soçobra a cada instante
Para renascer em sopro sensual.
E, por se amar assim presente,
Não se tem hora ou destino,
Amar é como se fosse sopro divino,
Deseja-se como vontade da mente.
Incendeia vidas por onde passa,
Almeja fados impensados.
O amor é a chama sem fumaça
Que brilha no firmamento,
Que nos deixa sempre renovados
Por existir em qualquer momento.
MARIANO MENDONÇA LOPES
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentário!