sábado, 7 de outubro de 2023

Poema - O amor é ardente e desigual

 

O amor é ardente e desigual,

Viceja como dúvida flamejante

Que soçobra a cada instante

Para renascer em sopro sensual.

 

E, por se amar assim presente,

Não se tem hora ou destino,

Amar é como se fosse sopro divino,

Deseja-se como vontade da mente.

 

Incendeia vidas por onde passa,

Almeja fados impensados.

O amor é a chama sem fumaça

 

Que brilha no firmamento,

Que nos deixa sempre renovados

Por existir em qualquer momento.

 

MARIANO MENDONÇA LOPES


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